segunda-feira, 13 de julho de 2009

NOVO POEMA




Desabrochou a flor,
Como quem renasce do óbvio.
Ressuscitando em mim um aroma antigo...

Temo esse devaneio
Na possibilidade cega de amar
Como se já não houvesse sentido este gosto amargo do fim, naquilo que me era eterno...

Penetro no terno tempo das delícias
Que anseiam por carícias efêmeras
Nas cinturas pequenas da menina indecisa

E um novo poema, emblema das possibilidades
De mil e uma verdades...

*imagem "Boterinas 3" - retirada do blog "Guindaste" de Carol Costa.

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*Textos de Maria Flor: todos os direitos reservados.