Inerte,
Olho os meus dedos dos pés...
Dedos, jeans e desejo,
E tudo o que vejo
É minha parte
De que adiantariam
Esses pensamentos
E tantos momentos que se mostram
Se você está longe e eu,
Inerte.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
domingo, 23 de janeiro de 2011
Do Outro Lado
Sei que ouço as mesmas músicas
E leio as mesmas súplicas
Mas tu nem sabe onde eu possa estar
Sei que tu existe e insiste
Tua poesia riste
E eu nem mesmo sei aonde possa estar
Te tornas-te pop star
Oh, Yes, my baby, darling
Tantas noites, gentes para te adorar
Mas tu, que és como eu
Menos pop e mais plebeu
Sabes q’eu estou mais perto que teu ar
Agora
A paisagem lá fora
De tua casa, enlaça meu arfar
Eu vejo e desejo
As palavras doces e caladas
Do teu olhar
Olha pela janela e vê
Os teus quadros minimistificados
Olha pela cela do teu ser e ver
Que estás do outro lado
E leio as mesmas súplicas
Mas tu nem sabe onde eu possa estar
Sei que tu existe e insiste
Tua poesia riste
E eu nem mesmo sei aonde possa estar
Te tornas-te pop star
Oh, Yes, my baby, darling
Tantas noites, gentes para te adorar
Mas tu, que és como eu
Menos pop e mais plebeu
Sabes q’eu estou mais perto que teu ar
Agora
A paisagem lá fora
De tua casa, enlaça meu arfar
Eu vejo e desejo
As palavras doces e caladas
Do teu olhar
Olha pela janela e vê
Os teus quadros minimistificados
Olha pela cela do teu ser e ver
Que estás do outro lado
Quantas
Quantas Anas
E Joanas
Quantas santas e devassas
Acordadas ressoam
Vida e dor
Quantas Alices e Dilces
Rosas, Júlias, Elenices
Tantas que sozinhas assoam
Me assolam suas insônias
Em meu quarto
Até de olhos abertos, enxergo-as, todas
Nuas, lindas, delicadas e boas
E ainda sós
Quantas?
E Joanas
Quantas santas e devassas
Acordadas ressoam
Vida e dor
Quantas Alices e Dilces
Rosas, Júlias, Elenices
Tantas que sozinhas assoam
Me assolam suas insônias
Em meu quarto
Até de olhos abertos, enxergo-as, todas
Nuas, lindas, delicadas e boas
E ainda sós
Quantas?
sábado, 22 de janeiro de 2011
Não faço outra coisa que esquecer-te
Penso em não pensar e já estou pensando
Sigo, sem te procurar, e já estou buscando
Mina, longe dessas Minas, todas as meninas se perdem em mim
Cedo, eu só peço arrego,
Meu desassossego é viver assim
Me perdi em algum país ou cidade
Por tantas partes onde andei
Como esquecer o indizível
Entender o invisível
E deixar de ser quem amei
Ser eu mesma sem mim
Não é o fim
Mas me confunde e me assola
Eu que nasci sozinha
Tornei-me duas em nossa porta
E agora sem casa e sem rumo
Perdi meu prumo
Numa rua torta
Onde me deixei sem ti?
Onde me encontrarei por mim?
Não há setas das antigas metas
Que tracei por nós
Não há vida sem a vida contida
Em nossos lençóis
Parei no tempo.
Tornei-me relento do caos
Tão suave que quase não dói
Tão enclave que nem mais corrói
Pensava que nada fazia
E não faço outro coisa que esquecer-te.
Sigo, sem te procurar, e já estou buscando
Mina, longe dessas Minas, todas as meninas se perdem em mim
Cedo, eu só peço arrego,
Meu desassossego é viver assim
Me perdi em algum país ou cidade
Por tantas partes onde andei
Como esquecer o indizível
Entender o invisível
E deixar de ser quem amei
Ser eu mesma sem mim
Não é o fim
Mas me confunde e me assola
Eu que nasci sozinha
Tornei-me duas em nossa porta
E agora sem casa e sem rumo
Perdi meu prumo
Numa rua torta
Onde me deixei sem ti?
Onde me encontrarei por mim?
Não há setas das antigas metas
Que tracei por nós
Não há vida sem a vida contida
Em nossos lençóis
Parei no tempo.
Tornei-me relento do caos
Tão suave que quase não dói
Tão enclave que nem mais corrói
Pensava que nada fazia
E não faço outro coisa que esquecer-te.
O TEMPO
"TEMPO REI,
(LIFE AWAY)
VIDA DIÁRIA,
"VIVER É ENTENDER O TEMPO DO TEMPO"
TEMPO QUE MATA,
VENTO FULGAZ,
PORTO SEGURO
CAOS NO MEU CAIS
TEMPO QUE NASCE
RENOVA A VIDA
TEMPO SORRINDO DA DESPEDIDA DO TEMPO
POR FORA E POR DENTRO DO TEMPO
DO TEMPO
VIVER É ENTENDER O TEMPO DO TEMPO..."
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