terça-feira, 6 de outubro de 2009

BELEZA


Não sou tão belo feito a beleza dela
Minha beleza é bem pequena feito flor
Essa donzela de olhos claros me repele
Nem repelente expulsa o inseto do amor

Se ela soubesse que esses meus olhos escuros
Fogem de apuros, sendo puros como o mar
Mesmo que escuros são janela de minha alma
Uma alma clara cheia de amor para dar...

Será existe limites para beleza?
Será que a lindeza dela fulorá ?
Será possível outro alguém com mais encanto?
Será meu canto seta para te encontrar...


Por Deus! Uma beleza para além,
Por Deus! Ainda existe alguém assim?
Beleza que nasce a cada segundo
No fundo desse olhar, além de mim

Por Deus, tanta beleza para quem?
Doçura de um amor que não tem fim
Riqueza de quem puder enxergar
No fundo de um coração de cetim.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

De olho na cidade
enxergo-me a vontade.

Inteiramente leve.
- Postes: me carreguem em seu fio por um fio de cobre usado até a esquina que se segue!

Para os confins do mundo...
Na profundidade de um segundo.

Faça-me mais,
E que seja eu cidade,
na verdade escondida
por esse mapa da vida,
amarrotada de espaços.

E descarregue os abraços sob os ecos excluídos de nossa sociedade.

Cidade minha, cidade
Não pare de olhar para mim assim.

Casa de nós é ninguém...

A casa de ...
A casa de carne
Ai, de mim!

Casa de nós é ninguém.

Ânsia que treme e vibra sob a pele.

Desde 1996... sou três.

Dois mil e dois à dois mil e três.

Quimera!

Estética Patética
Estáltica babaca
Cultura aritimética
Gentileza que falta

Do alto tudo é chão
do chão tudo é esfera
da morte a solidão
de ilusão quimera