quinta-feira, 1 de outubro de 2009

De olho na cidade
enxergo-me a vontade.

Inteiramente leve.
- Postes: me carreguem em seu fio por um fio de cobre usado até a esquina que se segue!

Para os confins do mundo...
Na profundidade de um segundo.

Faça-me mais,
E que seja eu cidade,
na verdade escondida
por esse mapa da vida,
amarrotada de espaços.

E descarregue os abraços sob os ecos excluídos de nossa sociedade.

Cidade minha, cidade
Não pare de olhar para mim assim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

*Textos de Maria Flor: todos os direitos reservados.