segunda-feira, 13 de julho de 2009

CAMILLA (poema-canção)

Como é só ela que passeia em meu juízo
Conte pra ela do amor que fulorô
Ela é aquela, traço, pele, choro e riso
Linda donzela ciganeia meu amor

Como é que pode ser tão belo o triste fado
Se já me ardo sem saber da solidão
Um mamulengo por doçuras inspirado
Verso embalado na batida da canção

Cintila um abraço apertado
Camilla, o teu cheiro de flor
Menina, de sorriso guardado, o pecado
Minha maça-do-amor

Cintila um abraço apertado
Camilla, o teu cheiro de flor
Menina, de sorriso guardado, o pecado
Minha maça-do-amor

Como se querer bem não fosse uma loucura
Cordel dependurando as cordas da paixão
Sonho acordado cantando nosso repente
Xilogravura talhada no coração

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*Textos de Maria Flor: todos os direitos reservados.