terça-feira, 28 de setembro de 2010

SOL E CHUVA


À sensibilidade mineira de meus amigos Elói e Rosa




De onde vejo a chuva é belo o horizonte,
Da paisagem às lembranças.

Do alto da montanha estico bem os braços,
E sinto que minhas plumas molhadas trazem cheiro de infância.

Por um traço, enlaço minha poesia cor de rosa.
Rosa é a cor das minas e das meninas, em gerais.
E o sol dorme estendido no varal do tempo, tão calmo que sinto frio.

Rosas são os sertões férteis de Guimarães.
Rosa é a cor da amiga e da palavra nascida em sólido cume de um Monte Alverne sagrado, feito aquele na Itália onde um santo recebeu as chagas de Jesus crucificado.

Cor de rosa é até o frio quando passa,
Acalentado na verdade da justiça morena e serena de Luíz.

De onde vejo a chuva é belo o horizonte,
E por onde passa a saudade, diminuem-se as distâncias.

Do alto da montanha estico bem os braços,
Por um traço, enlaço minha poesia arco-íris:
Ela tem todas as cores!

Porque permanece belo, apetecido em mim, esse gigante.

Casamento da viúva - que revive de novo, recasa, reconta,
tudo isso que encanta horizontalmente belo - sol e chuva.

Um comentário:

  1. Maria,

    Me tornei leitora fiel dos teus textos.

    Gosto mt de música, poesia, cultura, de Fortaleza, da Praia de Canoa quebrada, da feirinha de artes ai da Boa Viagem...

    Escrevo junto com duas amigas em mais outro blog, e vim aqui para convidar-lhe a aparecer por lá, se quiser:

    www.quartetoemcyeafins1.blogspot.com

    E este é o meu pessoal:

    www.festasdabahia.com

    Um abraço!

    Ana

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*Textos de Maria Flor: todos os direitos reservados.