terça-feira, 28 de setembro de 2010

REDE



A rede punha.
Impunho meu tempo.
Imponho.

A rede sonha
Insone alento.

A rede emerge.
Sede que cede no ar.

A rede é sina.
Balanço-menina a gingar.

Rede alimento,
No tempo, meu centro,
Um seu pesar.

A rede cala.
E embala meu tempo de amar.

Rede.
Rege.
Seja.
Sede.
Cede.

Para me enredar...

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*Textos de Maria Flor: todos os direitos reservados.