segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Sede de a-Mar




No colo de mãe-rainha


No solo de Yemanjá


Escuto a voz serena


De quem encena o meu cantar!



Nas águas de mar-celeste


No vento do céu, no ar


Invento meu firmamento


No outro tempo do meu olhar...




Eh, coqueiro verde,


Derrama teu doce no mar


Porque sereia tem sede


E sede de água é sede de amar.


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*Textos de Maria Flor: todos os direitos reservados.