Fecho os olhos e sinto tudo o que sou,
A flor-da-pele, revele-se esplêndor...
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
MENINA
A menina que acorda bem cedo,
procurando enredo para trabalhar
É aquela com cheiro de terra,
com olhar de céu e com gosto de mar
Pensa, age, prepara, concerta
- ô menina esperta que, vou te contar! -
Despertada não pára mais quieta
Cabelos de fogo, coração de ar...
Menina que tanto faz: que posso fazer por tu?
Segura essa nuvem que trago, menina
do alto do céu azul!
Menina que tanto faz: que posso fazer por tu?
Descansa que corpo é nuvem, menina
debaixo do céu azul!
Se nuvem corre pro mar,
a gente vai desaguar...
Segura essa saia - ôi, gira no vento,
Pro tempo recomeçar...
Menina!
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
MARIA...

*À alma nobre de Maria Castro.
Acorda Maria menina,
Que o dia e a rima
Chegou pra cantar!
Coloca esta flor no cabelo,
se olha no espelho
e vem me abraçar...
Acorda, que o dia te chama!
Depois não reclama do tempo que há.
Porque hoje só quero
olhar nos teus olhos pra me iluminar...
Porque hoje só quero
olhar nos teus olhos, Maria.
O SOL ME CONTOU...

O sol me contou:
Renascer todo dia
é entender que o futuro-infinito
nasce quente e esfria
num único dia.
Um ciclo.
Um século.
RENASCER É MORRER DURANTE O SONO.
É GERAR-SE NOITE.
RELUZIR.
NASCER.
Imenso.
Intenso.
Um fôlego que acaba no horizonte e mergulha no fundo do mar, porque só o mar, com sua gigantesca placenta, alimenta e guarda um astro imenso, intenso, feito o sol.
E só o homem não vê
que o sol é soma
do brilho de olhos humanos guardados.
PASSOS

"Eu posso amar
Posso voar
Posso cantar
Posso saber
Sou como o mar
Posso me dar
Posso sonhar
Posso querer
E eu quero a paz
O que mais posso querer?
Se tudo sou e posso
com um passo
florescer...
Compasso do tempo
Fermento da alma
Alento que acalma
Sobre as minhas mãos
Tudo que há
está sobre o meu passo
Meu traço infinito
que parte do laço
de meu coração.
Estou raio
e quando cinza, renaço:
Refaço-me abraço de outra canção"
TANTO

Tanto por saber
Canto por querer
O bem, a paz e o amor
Tanto por fazer
Canto pra dizer
Que homens são feito flor
Pela a cor e o cheiro
Somos o espelho
Da divina criação
Caule, corpo inteiro
do último ao primeiro
germinando como grão
E a chuva pra lavar
A sede saciar
Chuvas juntas, muitas
Muitas cachoeiras
Terra pra molhar
Vento pra secar
Coração de mar, olhar
sob as estrelas
Alegria da lua é reluzir-se água
e revelar-se sol
Estrela da rua
caminho que flutua
feito rouxinol.
E a chuva pra lavar
A sede saciar
Chuvas juntas, muitas
Muitas cachoeiras
Terra pra molhar
Vento pra secar
Coração de mar, olhar
sob as estrelas
Alegria da lua é reluzir-se água
e revelar-se sol...
domingo, 3 de janeiro de 2010
ESCOLHA
"Se eu pudesse escolher o amor, ele seria claro e leve, feito a neve.
Seus olhos verdes me lembrariam o mar, para um mergulho seguro, de olhos fechados, sem respirar.
Se escolher eu pudesse, em sua alvura dançaria, envolvida por longos abraços.
Se fossem meus os seus laços, me perfumaria sobre os seus cabelos.
E a todos os seus apelos eu atenderia.
Seria como estrela-guia, tão sua quanto minha.
E agora, por onde andas, quando não me vês...?
Talvez seja eu lua, diluida no rio.
Não estarei no corpo esguio, nem na mente estonteante.
Nem em qualquer superfície de corpos e bocas distantes das tantas belezas com que se distrai.
Sou tudo aquilo que mora no eterno-singelo do que não te atrai.
Sou força e impulso.
Discurso calado.
Que flutua alado no teu lado gigante.
Como se eu fosse errante dentre tantas certezas.
Eu sou essa beleza que em ti enxergo.
E você é meu ego, pedaço divino,
tão grande e infindo que não dá para alcançar.
Quiça...!"
Seus olhos verdes me lembrariam o mar, para um mergulho seguro, de olhos fechados, sem respirar.
Se escolher eu pudesse, em sua alvura dançaria, envolvida por longos abraços.
Se fossem meus os seus laços, me perfumaria sobre os seus cabelos.
E a todos os seus apelos eu atenderia.
Seria como estrela-guia, tão sua quanto minha.
E agora, por onde andas, quando não me vês...?
Talvez seja eu lua, diluida no rio.
Não estarei no corpo esguio, nem na mente estonteante.
Nem em qualquer superfície de corpos e bocas distantes das tantas belezas com que se distrai.
Sou tudo aquilo que mora no eterno-singelo do que não te atrai.
Sou força e impulso.
Discurso calado.
Que flutua alado no teu lado gigante.
Como se eu fosse errante dentre tantas certezas.
Eu sou essa beleza que em ti enxergo.
E você é meu ego, pedaço divino,
tão grande e infindo que não dá para alcançar.
Quiça...!"
Assinar:
Postagens (Atom)