Caderno de versos
Aquele que se abre
Onde se cabe
Nu.
Aquele que recebe
Que se entregue mais
Que se faz, que se jaz
Um.
Único lugar para se encontrar,
Aquele.
Por onde veremos o nosso olhar
De onde haveremos de nos enxergar
Nele.
Nosso caderno de incestos
Caderno de versos
E de solidão.
Que existe em vazios
E ignora os instintos
Só para rimar com paixão.
É nesse lugar
Que haveremos de achar
A gente.
E sobreviver
Pelo mundo sofrer
Docemente.
Nessa mesma alegria
Que nos torna poesia e canção
Que em nosso caderno
Nos sobre a inspiração
Nesse nosso caderno
Revelo,
Meus gestos.
Que esse nosso caderno
Nos suporte,
Nos supere,
Caderno de versos...
domingo, 5 de abril de 2009
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*Textos de Maria Flor: todos os direitos reservados.