segunda-feira, 7 de março de 2011

É (ou "O que me assola")




É um pouco de mim de morre a cada dia
É um pouco de mim que em mim se morre

É um pouco de ti que distância
É um tanto de tu que locomove

É um canto de amor que desafina
É a sina da dor que me absorve

Em saber-te em outros braços, me adoeço
Em buscar teus abraços, me devoro

Já perdi minha fala na ausência
O silêncio é a sala que me assola.

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*Textos de Maria Flor: todos os direitos reservados.